Macacos na escola
Augusto Frota – frota.augusto@gmail.com
Marcos Rogério - marcos.rogerio.374@facebook.com
Rosangela Araujo Xavier Fujii – rosangelafujii@yahoo.com.br
Universidade Estadual de Maringá
Maria Julia Corazza – mjcorazza@gmail.com
Universidade Estadual de Maringá
Resumo: Macacos-prego, gênero Cebus, são conhecidos por sua alta capacidade adaptativa a diferentes ambientes, inclusive aqueles alterados e/ou degradados, sendo amplamente empregados em avaliação de descompasso ambiental. Em Maringá, terceira maior cidade do Paraná, uma comunidade desses primatas tem adentrado no Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira (Colégio JK), localizado ao lado do Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes, em busca de alimento. Nesse contexto, neste estudo foi levantado por meio de questionário qualitativo, a percepção de 150 alunos do ensino médio do Colégio JK, em relação à alimentação antropogênica disponibilizada a esses primatas e em relação aos riscos que eles trazem à comunidade acadêmica, para que, em posse dessas informações, propor ações educativas de caráter ambiental. A análise dos dados revelou que os estudantes compreendem a presença dos macacos-prego no colégio como fator de risco à comunidade escolar, todavia, relacionam sua presença no colégio com a falta de alimento no Horto e não com a facilidade de obtenção de alimentos junto à comunidade escolar. Também constatamos que no colégio são oferecidos dos mais diversos tipos de alimentos, principalmente industrializados, que podem trazer prejuízos à saúde dos macacos-prego, além dos problemas ocasionados pela obtenção de alimento desses animais do lixo.
Palavras-chave: Alimentação antropogênica. Educação Ambiental. Colégio JK.
Introdução
Os macacos-prego, gênero Cebus, são conhecidos por sua alta capacidade adaptativa a