Lúpus eritematoso sistêmico
2666 palavras
11 páginas
Caracteriza-se como uma doença auto-imune de natureza reumática e não é considerada uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna. As principais características imunológicas apresentadas pela doença se da pela presença de auto-anticorpos dirigidos contra múltiplos antígenos nucleares, incluindo DNA de filamento duplo. Os fatores genéticos e ambientais apresentam um papel importante nas causas da doença. Esses fatores ambientais interagem com genes de suscetibilidade, produzindo uma resposta imunológica hiperativa e auto-agressiva. Para que se desencadeie a doença, agentes externos desconhecidos (vírus, bactérias, agentes químicos, radiação ultravioleta) entram em contato com o sistema imune de um individuo que está com vários genes erradamente induzindo produção inadequada de anticorpos. Estes anticorpos são dirigidos contra constituintes normais (auto-anticorpos) provocando lesões nos tecidos e também alterações nas células sanguíneas. Acredita-se que haja uma associação da hereditariedade com fatores ambientais (antibióticos, infecções, estresse, raios ultravioletas e uso de medicamentos (BARROS et al).
Essa patogenia é caracterizada pela formação de uma lesão em forma de asa de borboleta nas maças do rosto. Além da pele, ocorrem inflamações nas juntas, sangue e rins. Existem três tipos de lúpus: o discoide que se limita à pele ocorrendo placas vermelhas descamativas, que podem deixar cicatrizes brancas, afetando predominantemente na face e com predominância em mulheres; o sistêmico que afeta todos os órgãos do sistema do corpo além das alterações cutâneas do LES tem-se também fotossensibilidade, úlceras orais, urticária e queda de cabelo. Pode afetar as articulações, rins, pulmões, coração, fígado, cérebro, vasos e células do sangue; o induzido que é provocado por drogas (medicamentos), como a Hidralazina, Carbamazepina, Lítio, Fenitoína, Sulfonamidas e Minociclina e que quando suspenso o uso, geralmente desaparece. Em geral os sintomas levam algum