Lupus eritematoso sistemico
Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, desencadeada por um desequilíbrio no sistema imunológico, exatamente aquele que deveria proteger a pessoa contra o ataque de agentes patogênicos. Lúpus pode manifestar-se sob a forma cutânea. Atinge qualquer tecido do corpo e recebe o nome de lúpus eritematoso sistêmico (LES).
Os sintomas dependem basicamente do órgão afetado. Os mais frequentes são: febre, manchas na pele, vermelhidão no nariz e nas faces em forma de asa de borboleta, fotossensibilidade, feridinhas recorrentes na boca e no nariz, dores articulares, fadiga, falta de ar, taquicardia, tosse seca, dor de cabeça, convulsões, anemia, problemas hematológicos, renais, cardíacos e pulmonares.
Na criança e no adolescente, embora seja mais raro, apresenta basicamente as mesmas características do adulto. No total de pacientes com lúpus, 20% se encontram na faixa etária pediátrica, A Principal diferença entre o adulto e a juvenil se dá comprometimento renal, mais frequente e com formas mais graves na forma juvenil.
Estudos epidemiológicos apontam que o LES é mais frequente entre mulheres, numa proporção maior que dos homens. Dentro desse contexto, mulheres acometidas por Lúpus, passam a conviver com uma nova dimensão em suas vidas. Aspecto como feminilidade, afetividade, autoimagem sensibilidade comumente como atributos do mundo feminino.
A relação entre os aspectos emocionais o Lúpus para eles, os fatores psicológicos apresentam-se como disparadores ou exacerbadores das crises do lúpus podendo igualmente ser afetados pela realidade clínica do paciente. Afirma que “na saúde física, onde o sofrimento físico traz consigo o sofrimento psicológico”.
O tratamento do LES deve ser personalizado e dependerá, além da gravidade, dos órgãos ou sistemas afetados. No caso de envolvimento multissistêmico, o tratamento deverá ser orientado. A medicação mais potente para tratar o LES é o corticoide, no entanto, este também provoca diversos efeitos colaterais