Lúpus Eritematoso Sistêmico
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
Os desafios do diagnóstico no Lúpus Eritematoso Sistêmico fazem com que demore a iniciar o tratamento e assim podendo agravar a doença e aumentar a mortalidade. Podendo isso ser amenizado com um maior conhecimento dos médicos da rede pública, embora seja o LES uma doença reumatológica e tratada por especialistas na área.
O conhecimento sobre a doença é imprescindível para o referenciamento de pacientes na assistência básica. Será a falta de conhecimento sobre os sintomas mais freqüentes do LES que dificulta os médicos na suspeita diagnóstica? Qual a dificuldade dos médicos em suspeitarem de LES por sintomas menos freqüentes? A incidência pequena da doença é motivo para uma menor inclusão nas suspeitas diagnósticas? Pelo motivo do tratamento ser realizado na maioria das vezes por especialistas reumatológicos os médicos da rede básica não se interessam pela doença?
1.2 JUSTIFICATIVA
Há a necessidade de se pesquisar sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico, pois a carência de informações sobre o assunto e a deficiência do sistema de saúde não especializado fazem com que ocorra um menor número de diagnósticos precoces da doença (ARAÚJO, 2007).
A dificuldade de associar os primeiro sintomas ao Lúpus Eritematoso Sistêmico e o sofrimento dos pacientes na trajetória que precede o diagnóstico, tanto pelo agravamento dos sintomas como por problemas psicológicos como depressão, que acometem os pacientes nesse período da doença, tornando o diagnóstico um alívio para muitos deles (READLEY, 1994).
Embora a doença seja incidente, em sua maioria nas mulheres, os homens podem ser acometidos com a doença e o seu diagnóstico ser ignorado no sistema de saúde não especializado (ARAÚJO, 2007).
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAIS
- Identificar a deficiência no diagnóstico do LES pelos médicos da rede de assistência básica de saúde de dois municípios do interior do Ceará.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Avaliar o conhecimento dos