lógica
No século xx, o teatro brasileiro modernizou-se tanto a nível dos mis en scène como da sua dramaturgia. Neste processo de modernização da linguagem cénica e da escrita dramática houve inicialmente um conflito entre a preocupação com temas e problemáticas nacionais e a influência de encenadores e peças estrangeiros. Isto ocorreu sobretudo através dos grupos Os Comediantes e Teatro Brasileiro de Comédia. No início da ditadura, o teatro politizou-se e grupos como o Teatro de Arena e o Teatro de Oficina desenvolveram estilos de encenação e dramaturgias próprias. Este desenvolvimento foi, porém, interrompido pela repressão, censura e auto-censura, como também pela incapacidade de renovação. Enquanto os anos 80 foram caracterizados por um balanço desses impedimentos e uma retomada hesitante, os anos 90 já demonstraram uma diversidade de vertentes, estilos e temas que prometem Teatro de Oficina um complexo e interessante panorama teatral no futuro.
O início da modernidade nas artes brasileiras é associado à
Semana de Arte Moderna questiona essa interpretação,
A “revolução modernista” do ano 1922 dinamizou os intelectuais e os forçou a tomarem uma posição, de repensar o seu trabalho e de enfrentar os problemas do seu país. A arte e literatura brasileiras livraram-se dos modelos europeus e, no espaço de “uma semana”, tornaram-se auto-suficientes e modernas .
O Modernismo abalou as estruturas dos dramaturgos românticos e realistas. dramaturgos românticos e realistas. No Brasil, a Semana de Arte Moderna (1922) foi duramente criticada por grandes nomes da arte Realista como Machado de Assis e Monteiro Lobato. Machado chegou a afirmar que os modernistas eram formados por uma desvairada. Já Lobato pode rever seus conceitos para ingressar posteriormente para o quadro de autores modernistas. Alfred Jarry (1873 1907), autor do clássico Ubu Rei foi um dos principais críticos da estética dramática