Língua inglesa - métodos e processos de aprendizado

August 2009

Métodos e Processos no Ensino do Inglês como Língua Estrangeira
Getúlio Medeiros*
“Cortina – School of Language” [e-mail] 1. Introdução.
Discutindo com um colega a respeito das novas técnicas de aprendizagem de uma língua estrangeira, ele se mostrou cético e me falou sobre sua experiência em sala de aula e a dificuldade de explorar a metodologia já ultrapassada das escolas de inglês tradicional.
Tive que concordar com ele, pois eu também já fui vítima dessa armadilha que potencializa o esforço “sanfona” em relação ao ensino de uma língua estrangeira, pois os métodos à disposição do aluno-cliente não são atualizados e as lições ainda priorizam o aprendizado do inglês shakespeariano, ou seja, ainda do tempo em que
“gay” significava “alegre”, sem nenhuma conotação sexual.
O mundo muda e a língua, também. No caso da língua inglesa, séculos depois da grande mutação vocálica que cortaria em definitivo os laços com a fonética anglosaxônica, o inglês continua a língua mais dinâmica do planeta, agora com laços tendentes ao retorno da terminologia germânica, em detrimento das palavras grecolatinas que demonstravam a erudição do anglo-falante.
É nesse aspecto que falham os métodos tradicionais, pois se aprende na escola a dizer: “I understand”, enquanto que as ruas falam “I’ve got it”. O verbo “abandon”
(nitidamente latino) torna-se “give up”. Até o indefectível “repeat, please”, hoje é apenas “sorry?!”.
O problema, no entanto, é a nossa inapetência no aprendizado de línguas estrangeiras, pois tendemos sempre para o mais fácil, o mais rápido e o mais
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ineficiente dos métodos, pois uma coisa precisa ser dita: não há metodologia para se aprender um idioma. Um método implica uma fórmula, e uma fórmula implica aspectos científicos.
2. Em vez de metodologia, uma “caixa de ferramentas”.
Na verdadeira acepção do termo “ensinar”, vê-se que não existe método ou procedimento mecânico que possa elevar alguém ao sucesso na arte da