Luziane Resumo
1° Período
EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?*
PORTO NACIONAL -TO
2015
LUZIANE
Introdução
Com este documento irei falar um pouco sobre a educação para a vida e o mercado de trabalho abordando um pouco sobre a Paidéia e a filosofia na educação.
Educar para a vida ou para o trabalho?*
Os problemas éticos e sociais parecem não apresentar os mesmos progressos. Vemos isso diariamente nos jornais e revistas quando pessoas com ótima formação escolar saem algemadas de suas casas e vão parar no banco dos réus. Nos dias atuais, parece que o sucesso acadêmico está sendo medido mais pelo sucesso financeiro do que pela melhoria de caráter do cidadão. A educação é o principio por meio do qual a comunidade humana conserva e transmite a sua peculiaridade pela vontade consciente e a razão. Uma educação consciente eleva a capacidade a um nível superior e cria melhores formas de existência humana. A educação participa no crescimento da sociedade, está condicionada pela transformação dos valores para cada sociedade. Contudo, a educação fica impossibilitada de ocorrer quando a tradição é destruída. Colocar conhecimentos como força formativa a serviço da educação e formar verdadeiros homens é uma ideia que só podia amadurecer no espirito daquele povo (Gregos). A formação é a forma aristocrática de uma nação, um ideal definido de homem superior. A palavra Paidéia tinha o significado de “criação de meninos”, adquirindo mais tarde um sentido mais elevado, equivalente a “virtude”. A força educadora da nobreza reside no fato de despertar o sentimento do dever. Para Homero a negação da honra era a maior tragédia humana. O pensamento ético de Platão e Aristóteles baseia-se na ética aristocrática da Grécia arcaica, naturalmente diferenciado dos tempos homéricos. Na idade moderna a divisão entre trabalho e laser, conhecer e fazer, homem e natureza resultou na cisão dos conteúdos da educação. A educação que