Luzes e sombras. Freud e o advento da psicanálise
Instituto de Psicologia
Teorias e Sistemas Psicológicos I – Psicanálise
Discente: Karolina Braga Souza – Matrícula: 213202765
Docente: Maria Angélia Teixeira
Salvador, 18 de outubro de 2013.
LOUREIRO, I. Luzes e sombras. Freud e o advento da psicanálise. – Cap. 23
Resumo – Luzes e sombras. Freud e o advento da psicanálise
É custoso pensar em psicanálise sem estudar a vida do seu fundador Sigmund Freud. Este residiu em Viena mais da metade da sua vida, formulou o conceito da metapsicologia em busca de compreender os fenômenos psíquicos observando tais, não apenas em pacientes, mas a parti de sim mesmo com o intuito de formular teorias em vias de elaboração. Ele nasceu judeu e se tornou agnóstico, sua ascendência na universidade fui muito demorada por conta do antissemitismo, contudo ele obteve uma formação humanística e esse interesse artístico-literário permeou a psicanálise. Cursou a escola de medicina estudos que o direcionou para a ciência experimental e positivista. Estudou o fenômeno da histeria empregando a hipnose para tentar aclarar os sintomas obtendo o método catártico que foi substituído pelo método de associação livre que virá a ser a regra essencial do tratamento psicanalítico. Com a continuidade dos estudos surge outra hipótese importante: os sintomas histéricos são compostos pelo mesmo aparelho que explica o funcionamento psíquico normal, daí surge à ideia do primeiro aparelho psíquico que é formado pelo inconsciente e pré-consciente/consciente separados pela censura concluindo assim que o material reprimido inclina-se para a natureza sexual, mas essa sexualidade vai além do ato, chegamos então ao conceito de pulsão. Posteriormente ele postula a existência de dois tipos de pulsões a de auto conservação e a sexual. Em 1920 ele redefine o aparelho psíquico constituído por três instancias ID, EGO e SURPEREGO demostrando o caráter hibrido do seu pensamento, pois reformulava seus conceitos continuamente