Economia Brasileira no Império
-Economia brasileira no Império
Em 1580, o Brasil, colônia portuguesa, é o maior produtor açucareiro do mundo, alem do açúcar produzia-se fumo, madeira e couro. A mão de obra da época era escravocrata.
Com a concorrência de outras colônias ocorre o declínio do açúcar no Brasil, no sec. XVII o ouro passa a ser o produto principal da exportação da colônia, na época éramos os maiores produtores de ouro do mundo.
1. População.
1822: entre 4,5 e 4,8 mi (um terço de escravos);
1850: 7,5 mi (30% de escravos);
1872: 10,1 mi (15% de escravos);
1890: 14,3 mi (em 1886/87 às vésperas da abolição da escravidão havia aproximadamente 700 mil escravos no Brasil).
O que é observado nos dados é o grande crescimento proporcional da população brasileira, que em aproximadamente três gerações triplicou seu tamanho. Outro dado importante a ser retirado da evolução populacional brasileira é a proporção entre população e escravos sempre diminuir de acordo com o passar do tempo.
Em 1819 a população brasileira praticamente se dividia nas regiões nordeste (47%) e sudeste (40%). Essa distribuição populacional se deve ao fato de ambas regiões serem os centros econômicos brasileiros na época.
Perto do final da escravidão o sudeste era a região que mais tinha mão de obra escrava no sentido quantitativo, o que demonstra a mudança que persiste até hoje do eixo econômico brasileiro do nordeste para o sudeste.
As maiores cidades brasileiras eram respectivamente:
1. Rio de Janeiro;
2. Salvador;
3. Recife.
O índice de analfabetismo era de 85%.
2. Estimativas de produto
Vale ressaltar que os dados sobre produto e renda conhecidos da época são extremamente precários.
Na visão de longo prazo Coastworth o PIB per capita brasileiro cresceu:
0,36% entre 1800 e 1860;
0,40% entre 1860 e 1910.
Crescimento esse muito baixo se comparado com, por exemplo, o México que obteve 2% de crescimento anual.
Isso indica uma disparidade do Brasil com os demais países