LUZ PULSADA
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
PARECER DO GRUPO DE TRABALHO
FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL
LUZ INTENSA PULSADA (IPL ou LIP)
Utilizando o princípio da fototermólise seletiva, ganharam popularidade aparelhos de emissão de luz intensa pulsada (LIP), erroneamente denominada de lasers, apresentam ações similares, nos quais o espectro de radiação produzida abrange vários comprimentos de onda simultaneamente (de 50 a 900 nm). A seleção destes comprimentos é dada por meio de filtros específicos que vão determinar a afinidade pela melanina e a profundidade de penetração da energia luminosa e podem ser trocados de acordo com a avaliação do paciente (Osório, Torezan, 2002; Kede, Sabatovich, 2003).
Sua ação é menos específica que os lasers, e geralmente menos eficientes, porém o menor custo e a diversidade de indicações (epilação, manchas, rejuvenescimento não ablativo) justificam esta popularidade. Entretanto em virtude do grande número de parâmetros que podem ser empregados com diferentes filtros, durações de pulso e fluência, o método exige grande experiência do usuário, podendo, caso não se considere as restrições do método, produzir efeitos adversos, como hipercromias, hipocromias entre outros (Goldman et al., 1996; Osório e Torrezan, 2002).
Mesmo não sendo considerado um laser o IPL foi aprovado, no ano de 2000, pelo FDA para remoção de pêlos (Kede, Sabatovich, 2003).
A diversidade de comprimentos de onda utilizados nos aparelhos de luz intensa pulsada possibilita o tratamento de indivíduos de diferentes fototipos de pele, bem como, várias aplicações: epilação, remoção de manchas e tatuagens, rejuvenescimento não-ablativo e lesões vasculares (Maio,
2004; Osório, Torezan, 2002).
As diferenças entre o laser e a luz intensa pulsada estão resumidas no quadro abaixo.
Diferença entre Laser e Luz Intensa Pulsada (IPL)
PARECER DO GRUPO DE TRABALHO FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL
1-6
COFFITO
CONSELHO FEDERAL DE