Luz para poedeiras
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
MINAS GERAIS – CAMPUS BAMBUÍ
CURSO BACHARELADO EM AGRONOMIA
JORGE ESTEVÃO MACHADO CORRÊA
TURMA: 5
ILUMINAÇÃO PARA POEDEIRAS
BAMBUÍ – 2014 Introdução
A iluminação artificial tem apresentado como uma ferramenta formidável para aprimorar os índices zootécnicos das poedeiras. Há uma gama de programas que são utilizados e são classificados de acordo com o fotoperíodo, em hemerais e ahemerais. A palavra “hemera” vem do grego e significa dia. Os programas hemerais, compostos de períodos de 24 horas, são distribuídos em fase clara (fotoperíodo ou fotofase) e fase escura (escotoperíodo ou escotofase). Em instalações abertas, em que é aproveitado a luz solar, utilizam-se somente programas hemerais (CAMPOS, 2000).
Com relação à intensidade luminosa, se ela for insuficiente, a produção de ovos diminui. Não há contra-indicação quanto ao tipo de lâmpada utilizada (fluorescente, incandescente, vapor de sódio, etc.). Entretanto, sabe-se que o consumo energético delas é diferente, o que afeta o custo econômico. Segundo Etches (1996), a intensidade de luz durante o fotoperíodo e escotoperíodo ajusta o ritmo circadiano que controla o tempo da ovoposição.
Iluminação para poedeiras
A luz que incide sobre a retina e atinge áreas associadas do cérebro, representadas pela glândula pineal, pelo hipotálamo e pelos fotorreceptores. Contudo, em 1930, o francês Jacques Benoit constatou que a via mais importante na percepção da luz, no estimulo luminoso a reprodução, e a via transcraniana. Assim, aves desprovidas da visão também são influenciadas pela luminosidade. Por via transorbitaria ou craniana as aves respondem mais ao estimulo luminoso quando a iluminação e produzida por raios do final do espectro, como o roxo e o alaranjado, produzindo mais hormônios reprodutivos. A energia contida nos fótons presentes na luz e transformada em estímulos nervosos que regulam o ritmo circadiano,