Lutas Populares Cidadania Republica Velha
A LUTA POPULAR EM BUSCA DOS DIREITOS DE CIDADANIA NA PRIMEIRA REPÚBLICA
(páginas de referência do livro didático: 22 a 27).
REVOLTAS NO CAMPO:
GUERRA DE CANUDOS: 1896-1897 – Governo de Prudente de Moraes (1894-1898).
- Antecedentes: Antônio Vicente Mendes Maciel (Conselheiro). Fixou-se em Canudos (BA).
Surge a comunidade: fugitivos da fome e seca e da exploração de latifundiários e coronéis.
Ausência total de direitos civis, políticos e sociais; O povo enxergava Canudos como um lugar de esperança, onde poderiam obter moradia, algum gado e terra para plantar; Entre 20.000 e 30.000 moradores se estabeleceram; Havia organização hierárquica social: Conselheiro, "os 12 apóstolos", comércio, agricultura comunitária, guarda formada por ex-jagunços; Conselheiro era morarquista e rejeitava a República, vista como algo mal, já que rmpera com a Igreja e dotou o laicismo.
- Canudos começa a incomodar os poderosos locais: Coronéis perdiam força de trabalho barata, A igreja perdia membros a cada dia; Incidente inicial: a compra de madeira por Canudos e a não entrega do material. O Ataque de 113 soldados a Canudos, mas foram derrotados.
2ª expedição: + de 600 soldados com metralhadoras – derrotados! 3ª expedição: (inflamada pelos críticos do governo de Prudente de Moraes, por não conseguir reprimir o movimento) – 1300 homens, 6 canhões – derrotados de novo. Canudos passa a ser visto como ameaça à República!
4ª expedição: outubro de 1897 – 10.000 soldados de diversas partes do Brasil. Resultado – Mesmo os que se renderam foram degolados. Mais de 20.000 mortes.
- Algumas lições ou peculiaridades de Canudos: Houve total ausência de diálogo do governo. Falta de compreensão em relação à vida dos pobres e abandonados moradores do sertão baiano cujos valores, crenças e visão de mundo eram diferentes daqueles que se tinham nas cidades grandes. O peso das notícias distorcidas sobre Canudos que a imprensa da época divulgava foi