Lusíadas

6865 palavras 28 páginas
ANÁLISE DE ALGUNS EXCERTOS DE “OS LUSÍADAS”

Luís de Camões

Luís Vaz de Camões, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e Macedo, nasceu em lugar incerto, provavelmente em 1525. A sua família era de origem galega, embora há muito radicada em Portugal, e pertencia à pequena nobreza. É possível que tenha frequentado a Universidade de Coimbra. Um seu parente, D. Bento de Camões, foi prior do Mosteiro de Santa Cruz e chanceler da Universidade. Em Lisboa conviveu com membros da fidalguia cortesã, tendo em 1550 embarcado como soldado para Ceuta, no norte de África, onde perdeu um olho em combate. De regresso a Lisboa, levou durante algum tempo uma vida de boémia. Em 1552 envolveu-se em desacatos durante a procissão do Corpo de Deus, tendo ferido com gravidade um funcionário da corte. Esteve preso alguns meses e acabou por partir para a Índia, onde chegou em Setembro de 1553. Como soldado, integrou a tripulação das armadas que patrulhavam a zona do Mar Vermelho e do Golfo Pérsico. Em 1555 encontramo-lo nas ilhas Molucas e dois anos depois em Macau, onde foi provedor dos defuntos e ausentes. Em 1560 regressou a Goa, onde esteve preso durante algum tempo, vítima de vagas acusações. Foi nessa altura que conheceu o cientista Garcia de Orta[1], para cuja obra escreveu o seu primeiro poema impresso. Anos depois procura voltar a Portugal, mas em 1568 Diogo de Couto[2] encontrou-o retido em Moçambique, pobre e sobrevivendo com a ajuda de amigos. Só em 1569 consegue regressar a Lisboa, tendo publicado Os Lusíadas em 1572. Como retribuição pelos serviços prestados na Índia e pela redacção da epopeia nacional, D. Sebastião[3] atribuiu-lhe uma tença anual de 15.000 reis. Faleceu em Lisboa, a 10 de Junho de 1580. Em vida, publicou apenas, além d’ Os Lusíadas, três poemas líricos. O restante da sua produção poética foi editada postumamente, a partir de 1595, tendo sido recolhida de cancioneiros manuscritos. Nessas compilações iniciais a atribuição de textos a

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