Luneta
No início do século XVII, Hans Lippershey (1570-1619) inventou a luneta, instrumento óptico que utilizava uma lente côncava e uma convexa, que recebera o nome de refrator
Um telescópio ou luneta é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e mensurar objetos longínquos.
Chamamos de luneta astronômica todo instrumento óptico que tem por finalidade realizar observações de astros (planetas) e estrelas. Podemos dizer que a luneta astronômica possui o mesmo princípio de funcionamento do microscópio composto. A diferença básica entre eles é que a lente objetiva é uma lente muito maior cuja distância focal está na ordem de metros, enquanto que a lente ocular possui distância focal na ordem de centímetros.
Como sabemos que o objeto a ser visto em uma luneta astronômica está muito distante dela, a lente objetiva da luneta conjuga uma imagem real e invertida no seu plano focal. A imagem que a lente objetiva conjuga serve de objeto real para a lente ocular (lente próxima do olho), que desempenha o papel de lupa, acarretando, portanto, uma imagem final virtual, direita e ampliada em relação à primeira imagem formada.
Ao invés de um aumento linear, a luneta astronômica apresenta o aumento angular ou aumento visual cujo símbolo representativo é a letra (G). Ela apresenta o aumento angular pelo fato de a imagem real do objeto observado ser muito maior do que a imagem final que se obtém com seu uso. Sendo assim, podemos concluir que a luneta tem por finalidade aproximar a imagem de um objeto que se encontra distante.
Podemos definir o aumento visual ou angular (G) fazendo-se o quociente entre o ângulo visual (α) e o ângulo visual (β). Matematicamente podemos determinar o valor do ângulo visual (G) através da relação entre as distâncias focais da lente objetiva e da lente ocular, ou seja:
Um dos telescópios mais famosos do mundo é o telescópio Hubble, que possui uma objetiva de 2,40 metros de diâmetro, e está em