LTE -Long Term Evolution
Marcelo Carrasco
INTRODUÇÃO
O grupo 3GPP (3rd Generation Partnership Project) é responsável pelas normas do UMTS LTE (Long Term Evolution), assim como, foi responsável pelas especificações UMTS desde a sua versão inicial. Conhecido como o Release de número 8, o LTE nasceu com uma lista de pontos chaves, o quais seguem:
• Operação total em comutação de pacotes – no LTE o principio é desistir completamente da comutação por circuitos e tratar o tráfego por “packet switching” otimizado.
• RTT (Round Trip Time) abaixo de 10 mseg e Access Delay abaixo de 300 mseg.
• Taxa de pico para o uplink (enlace reverso) de até 50 Mbps.
• Taxa de pico para o downlink (enlace direto) de até 100 Mbps.
• Possibilidade de handover e reselection com tecnologias legadas (GSM, releases anteriores do UMTS e CDMA2000) – a inclusão do CDMA2000 se dá para permitir a migração destas redes para o LTE.
• Alocação de diferentes larguras de banda (1,25, 2,5, 5, 10, 15 e 20 MHz) para possibilitar a construção da compatibilidade e interoperabilidade com outras tecnologias. • Capacidade de tráfego de 2 a 4 vezes maior do que o Release 6 UMTS.
No 4G, a tecnologia GSM é chamada de LTE-SAE, significando “Long Term Evolution”- “System Architecture Evolution”. O LTE, introduzido a partir da versão 3GPP de software 8 é o maior avanço em relação a comunicações móveis de dados dentro do 3GPP Packet Switched Domain, também conhecido como “Evolved Packet System” (EPS). Esta nova tecnologia provê conectividade IP utilizando as novas estações de rádio base chamadas E-UTRAN, que significa “Evolved Universal Terrestrial Radio Access”.
Neste trabalho vamos tratar sobre as modificações introduzidas pelo Release 8, conhecido como UMTS LTE, para que os objetivos acima listados sejam alcançados. Vamos falar sobre a arquitetura do LTE, descrição da implementação OFDMA, SC-FDMA e MIMO.
MODIFICAÇÕES