Louças sanitárias

Louças sanitárias têm requisitos mínimos que precisam ser obedecidos conforme a NBR 15097-1.Segundo ela, a peça deve receber uma camada de esmalte cerâmico que a torne impermeável, uniforme e contínua. Defeitos superficiais são aceitos, desde que não apresentem risco à segurança, não afetem a utilidade, e não ocorram em excesso (De acordo com sua localização e tipo de defeito). A espessura mínima da parede é de 6 milímetros. Outras dimensões específicas também são descritas. A peça também deve ter seu fabricante, modelo, consumo de água e data de fabricação visível após a instalação da peça.
As louças sanitárias prontas passam por diversos testes antes de serem consideradas apropriadas para uso. Esses testes são determinados pelos anexos da NBR 15097-1, e resultam em 12 testes, alguns deles específicos a certas peças. São eles:
- Teste de absorção de água: Determina qual a porcentagem de absorção de água do material cerâmico. O teste é feito retirando corpos de prova da peça e executando os procedimentos comuns para determinação de absorção. A porcentagem máxima deve ser de 0,75%.
- Teste de resistência ao gretamento da superfície: Gretamento são mini-fissuras que dão aparência de teia de aranha na superfície da louça sanitária. Para execução do teste, um corpo de prova é submetido a um choque térmico, mergulhado em um corante diluído, e então a superfície esmaltada é observada para a ocorrência ou não de gretamento.
- Teste de resistência mecânica: É realizado somente em louças que se fixam em paredes, como bacias sanitárias, bidês e lavatórios. A louça é instalada conforme instrução do fabricante, e recebe uma carga de 2.2 kN por dois minutos. O material é então avaliado para fissuras, deformações, vazamentos ou outro que indique resistência insuficiente.
- Teste de volume de consumo de água: Aplicado em vasos sanitários, avalia o consumo de água por fluxo de descarga, que não deve passar de 6 LPF, ou 6,8L de volume efetivo, permitindo variação de no máximo