lorena - história

- Lorena
“A identidade da cidade vai moldar-se a partir da adoção dessa linguagem - solene e transbordante de monumentalidade... e, durante boa parte do século XX, a cidade adota como lema a frase: Terra das palmeiras-imperiais.” ROSELI MARIA MARTINS D'ELBOUX.
Lorena inicialmente foi denominada “Sertão de Guaratinguetá”. Mas logo adotou o nome Guaypacaré que, de origem indígena, significa “braço de lagoa torta”. E depois, denominado Hepacaré, definida como “lugar das goiabeiras”.
A cidade de Lorena se desenvolveu prosperamente em meados do século XIX com a cultura do café e produção de açúcar. Por sua contribuição para com a nobreza do Império, várias personalidades foram agraciadas com títulos: o Conde de Moreira Lima, o Barão da Bocaina, a Viscondessa de Castro Lima e o Barão de Santa Eulália, entre outros. Vulgarmente falando, Lorena foi uma miniatura da corte, tal o luxo, o fausto e as lutas de que foi palco no século XIX.
O auge econômico motivou as atividades comerciais no Porto de Lorena e uma ponte de madeira sobre o rio onde foi construída, por escravos.
Os primeiros habitantes do Vale, foram os índios Puris, que entraram em contato com o homem branco em suas primeiras expedições por volta de 1587. O primeiro núcleo de povoação surgiu por volta de 1705, junto às roças de Bento Rodrigues, onde foi erguida a pequena capela da Piedade de Guaypacaré. Anos depois foi elevada a Matriz, cedendo lugar para uma igreja maior.
Desde os tempos coloniais, foram construídos importantes monumentos, representando hoje a memória dos seus dias de esplendor e adornando cantos históricos da cidade. A fé católica e a religiosidade sempre estiveram muito presentes na população de Lorena.
Em 1884, são plantadas as palmeiras-imperiais no largo da matriz. A plantação está disposta "em renque" seguindo o modelo existente no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. As palmeiras emolduram a nova Matriz, elevando o largo a uma escala monumental. Tal monumentalidade faz jus ao