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INSTITUTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA DE GOIAS
CURSO DE FILOSOFIA
DISCIPLINA: ETICA I
PROFESOR: DR DANIEL FERNANDES
ACADEMICO: FELIPE LAGES
DATA: 13/05/2014

Resenha: ética a Nicomaco
Aristóteles entende o homem como uma única substancia composta de dois princípios que não tem existência separada: o corpo é a matéria (potência) e a alma é a forma (ato). Não é a alma que conhece, como fase anterior, mas o intelecto ativo porque a alma sendo forma do corpo, está inteiramente imersa no corpo, é eterno, e une-se à alma para produzir as ideias que esta, com colaboração das faculdades sensíveis, tem capacidade de receber.
Característica do pensamento de Aristóteles é a concepção do corpo como instrumento e não como obstáculo para a alma, estabelecendo assim uma relação de interesse e de proveito entre os dois, em benefício da alma que está acima do corpo.
Na alma, que é propriamente o homem, existe uma parte que comanda, a racional, e uma que obedece, a irracional. Esta última pode recusar-se a obedecer quando o seu desejo torna-se impermeável razão, mas pode sujeitar-se à parte irracional – na racionalidade, deixando-se impregnar por ela.
A parte racional é dividida em cientifica, cujo objeto é a ciência. A diferença entre o pensamento prático e o cientifico é que o primeiro é pensamento impulsionado pelo desejo, enquanto o segundo é o pensamento puro cujo fim é a contemplação.
Toda ação ou produção e, de modo particular a ação moral, tende ao bem como a seu fim. Aristóteles mostra que a felicidade é o bem que todos buscam na vida por isto, é o fim ao qual deve tender toda o nosso vida. Esta demonstração responde à questão básica da vida moral que é a de saber qual o mais elevado de todos os bens que a ação humana pode se propor como fim.
A tarefa do homem é a tarefa da alma racional. O homem é seu pensamento, não como algo possuído, mas na sua atividade atual. A felicidade do homem está no bom exercício do seu pensamento pela prática da virtude, num modo de vida