Logística
A subdivisão do trabalho cada vez mais exige da pequena empresa excelência de produção. O melhor amigo da grande empresa é a pequena empresa. Esta história de paixão incontida foi desvendada pelos japoneses, lá pelos idos dos 70. Até então, a gestão empresarial era centralizada, tanto nas pequenas quanto nas grandes corporações. Quando o gigantismo começou a tornar disfuncional esse estilo, coube aos japoneses instituir novas formas de gestão empresarial que revolucionaram a economia mundial.
O primeiro avanço foi subdividir as grandes corporações em pequenas unidades de negócios. Cada unidade passou a ser analisada individualmente, como se fosse uma empresa independente. Analisavam-se isoladamente seus custos, seu faturamento, sua produtividade.
De início, essa subdivisão visava permitir aos diretores uma visão mais detalhada sobre a situação da empresa, identificando mais rapidamente pontos de estrangulamento ou de ineficiência.
Com o tempo, à medida em que este modelo avançava, abriu espaço para a terceirização. Como cada núcleo era tratado como uma empresa independente, não houve dificuldades quando, em algumas fases do processo, as empresas passaram a substituir a produção de determinadas unidades por produção externa.
Estava consagrado, aí, o princípio da terceirização. As grandes corporações passaram não apenas a comprar insumos de fora, como até a contratar de terceiros parte do processo de produção. Em alguns casos, esses terceiros eram funcionários da empresa que foram estimulados a montar seus próprios negócios.
No Brasil, o processo de terceirização começa a avançar rapidamente. Em parte devido à distorção de encargos trabalhistas excessivamente elevados. Mas em parte devido à saudável conscientização sobre a importância de a empresa se concentrar em sua especialidade específica, comprando de terceiros o restante. Ocorre que, nos últimos anos, aumentaram expressivamente a qualidade e as exigências das grandes