Logística reversa
Por volta dos anos 70, foram evidenciados os primeiros estudos sobre o tema. Foi na década de 80 que a logística reversa foi inserida no meio empresarial, principalmente por elevar os lucros e maximizar os custos dentre outros benefícios. Com o avanço da globalização no século XXI, a produtividade aumentou consideravelmente, elevando a quantidade de resíduos sólidos descartados no meio ambiente, desde resíduos domiciliares à resíduos da construção civil. E aonde esses resíduos vão parar? Geralmente não tem uma destinação correta, é nesse ponto que atua logística reversa, com o objetivo de atender os princípios da sustentabilidade. Então além de produzir e colocar no mercado os produtos, as empresas também serão responsáveis pelo destino final desses produtos, seja descartando os resíduos de forma correta ou reutilizando-os. Para uma melhor destinação dos resíduos sólidos é importante entender sua classificação:
- Classe I ou resíduos perigosos: são aqueles que apresentam periculosidades;
- Classe II ou não inertes: são aqueles que apresentam propriedades como solubilidade em água ou biodegradabilidade;
- Classe III ou inertes: são aqueles que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo
E além de saber da classificação, é importante que cada setor da logística reversa desenvolva sua função definida, que são:
Tabela 2 – Cadeia da logística reversa
SETOR FUNÇÃO
Consumidores Devolver os resíduos sólidos (produtos já utilizados)
Comerciantes Criar locais apropriados para a devolução dos resíduos
Indústrias Recolher o resíduo e dar a destinação correta
Governo Fiscalizar as indústrias e conscientizar a população
A logística reversa pode ser definida em: pós-consumo e pós-venda. A logística reversa de pós-consumo é caracterizada pelo retorno do produto que atingiu o fim da vida útil, aquele