Logosofia
Quem era aquele jovem que, aos vinte e nove anos, trazia os novos conhecimentos? De onde os teria extraído? Em que fonte teria bebido?
Seriam necessárias décadas de esforços, estudos e realizações, a publicação de inúmeros livros, centenas de palestras, o surgimento de escolas de educação infantil e o resultado da aplicação daqueles conhecimentos na vida de milhares de estudantes, para que se pudesse avaliar a originalidade da ciência que estava no haver hereditário de seu criador que o ofereceu aos que quisessem construir um caminho para depois percorrê-lo com os próprios pés, sem nenhuma muleta.
Os conhecimentos, a técnica, o método pedagógico tinham uma diretriz fundamental: nenhum estudante deveria acreditar ou aceitar passivamente aquilo que a Logosofia vinha ensinar, senão buscar a comprovação daquilo que recebiam como instrução. “A comprovação prévia de uma verdade é lei no processo de evolução consciente”, dizia o pensador. Essa garantia não puderam dar os predicadores que pretenderam escravizar as mentes através de preconceitos que cegavam os entendimentos. Quando afirmava que os agentes causais da vida humana eram os pensamentos que habitavam as mentes dos seres humanos, e que seria necessário conhecê-los, identificá-los, classificá-los e selecioná-los através de um processo que tornasse possível a ascendência da vontade sobre eles, ao invés de ser seus escravos, isso não poderia ser aceito passivamente, senão compreendido profundamente.
Um dos pilares da Logosofia – especialidade científica e metodológica que trata da reativação consciente do individuo - é sua concepção sobre o sistema mental