LOGOSFERA, GRAFOSFERA E VIDEOSFERA
A logosfera, ou era dos ídolos, se deu na época da Pré-Renasceça, em tempos de Monarquia Feudal, em que o governante era um ser com ligações divinas. Essa era representa o princípio da representação visual e sua evolução desde o surgimento da escrita até o advento da imprensa. Nesse período, a imagem era considerada índice, o que significa que um fragmento do objeto era facilmente tomado como o todo daquilo representado. Essa é a esfera que marca a transição do mágico para o religioso, por conta da disseminação do cristianismo – que primeiramente renegou os ídolos, visto que, a princípio era uma religião completamente iconoclasta. Mesmo que houvesse uma devoção por inteiro, os cristãos viviam de acordo com a bíblia, e ela ressaltava inúmeras vezes a aversão da religião à representação gráfica: porque se pode ser visto, não é divino, não é sagrado, é pagão. Porém, a Igreja Católica via os ídolos como uma forma de convencer e atrair os devotos, alegando que “Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança”. O ídolo passou a ser visto como algo sagrado, solene e, por vezes, até trágico e apoteótico. Deu-se então uma organização hierárquica teocrática e teológica, que pregava grande prestígio ao fabricante dessas imagens, visto que ele as fabricava em nome de Deus. As representações imagéticas, desde os primórdios da humanidade, sempre foram uma garantia de eternidade e, ao passar da logosfera, esse conceito se solidificou ao ser associado à religião, através do ídolo – que foi traduzido em diferentes objetos de culto para diversas crenças ou poderes políticos instituídos ao logo dessa era.
Questão 2 – Formule uma síntese da GRAFOSFERA (Monarquia Absoluta).
Dividida em duas partes amplamente distintas, a grafosfera, como um todo, deu-se a partir do advento da imprensa até a invenção que marcou a História por mostrar toda a capacidade tecnológica da humanidade: a TV em cores. Nessa época, que foi de 1650 e chegou até