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O Carrefour é a segunda maior varejista do mundo e tem no Brasil o seu segundo maior mercado consumidor. Ao iniciar as atividades por aqui, a empresa buscava a expansão conjunta de seus hipermercados em sintonia com a Europa. Os investimentos foram voltados também para o e-commerce, mas em 2012, a operação foi desativada.
O motivo principal dada pela empresa para o fechamento foram “mudanças internas”, mas na verdade houveram erros estratégicos que levaram à decisão da empresa pelo encerramento das atividades da loja virtual.
O primeiro erro cometido pelo Carrefour foi lidar com o e-commerce como um canal dependente das lojas físicas, um erro comum entre as empresas físicas que iniciam operação no comércio eletrônico, quando deveria lidar com ele como um canal independente, que requer planejamento e agilidade próprios, com foco no mercado online. Até mesmo a contratação de fornecedores especializados no mercado digital era feita de forma burocrática e lenta devido a falta de entendimento do negócio online.
Mesmo o e-commerce estando ligado às lojas físicas, a loja virtual do Carrefour não seguia a mesma comunicação e a mesma seleção de produtos das lojas físicas. Enquanto os hipermercados eram lembrados pela seleção de produtos para o dia a dia, a loja virtual se posicionou para competir no mercado já extremamente concorrido de eletroeletrônicos. Além disso, a política de preços e ofertas destoava da loja física, causando conflitos na mente dos consumidores e público de interesse.
O Carrefour também cometeu o erro de demorar a lançar a sua loja virtual. Seus concorrentes, como Extra e o Ponto Frio, iniciaram suas operações vários anos antes, com até uma década de experiência em vendas via Internet à frente. A empresa deixou seus concorrentes entenderem o mercado digital antes dela, tendo que correr atrás do prejuízo.
O e-commerce do Carrefour foi lançado e permaneceu no mercado sem apresentar diferenciais em relação à concorrência ou qualquer tipo