lOGISTICA
As empresas buscam evitar a logística reversa decorrente de falhas e defeitos que os produtos que fabricam costumam apresentar no mercado de consumo. Por esse motivo, vem aumentando o número de produtos descartáveis, como ferros de passar roupa, aspiradores de pó, impressoras domésticas, entre outros. Solicitamos que trabalhe este tema postando exemplos que justifiquem a descartabilidade do produto comprado.
RESPOSTA:
Ao contrário dos monumentos egípcios, realizados para durar por gerações e milênios, a maioria dos produtos hoje são feitos para serem descartáveis.
A cultura atual do “feito para quebrar” parece ser uma estratégia produtiva do compre, jogue fora e compre outro.
Com o desenvolvimento de novas tecnologias e processos de fabricação, produtos como a “Gillette” de barbear e guardanapos de papel foram os pioneiros neste conceito.
Consequentemente, a indústria e a sociedade absorveram ainda mais o conceito do compre, jogue fora e compre outro com mais produtos como band-aid, cotonentes, absorventes femininos, copos de plástico, canudos, e outros produtos do dia-dia que tornaram o “jogar fora” hábitos de produção e consumo em nossa civilização moderna.
Dentro deste contexto, não podemos então estranhar o fato de que hoje, com o advento de novas tecnologias, estas também sejam assim, descartáveis. Porque arrumar, manter e não jogar fora um celular “velho” de um ano atrás quando já existe um mais moderno, talvez mais barato e com mais recursos hoje? Compre, jogue fora e compre outro...
A rapidez do desenvolvimento tecnológico e da redução do custo de produção, em alguns casos, assim como a facilidade em comprar com a renda auferida pela maioria dos trabalhadores atuais, faz com que produtos como televisões, smartphones, computadores e outros itens que até algumas décadas atrás eram inexistentes ou caros de consumir, se tornem supérfluos ou “antigos” em tão pouco tempo que comprar e jogar fora estes produtos hoje é como jogar