Logistica e produção
Processo de Manufatura
Dr. Rogério Monteiro
(FATEC-ZL / Mackenzie) monteiro.rogerio@globo.com Me. Eliacy Cavalcanti Lelis
(FATEC-GRU / Mackenzie) eliacylelis@gmail.com Me. Ênio Fernandes Rodrigues
(FATEC-ZL / IFSP) eniofr@uol.com.br RESUMO
O aumento da expectativa dos consumidores por produtos inovadores e de alta tecnologia exige das corporações mudanças nos paradigmas relacionados ao gerenciamento dos recursos produtivos.
Cada vez mais, os gestores são obrigados a reduzir o tamanho de lotes de fabricação para se adequarem a essa nova realidade. Este artigo apresenta um modelo gráfico capaz de explicar o impacto dos níveis de estoques de produtos intermediários (Work in Process - WIP) na velocidade de processo, bem como melhoria do nível de serviço prestado pelas empresas manufatureiras aos clientes. Esse modelo tem como base as teorias de manufatura enxuta e visa identificar as necessidades de estoques para diferentes tipos de processos produtivos, tais como Projeto, Jobbing,
Lotes, Produção em Massa e Contínuos. Os resultados esperados da análise do modelo gráfico apresentado é a identificação de níveis de estoques adequados às necessidades de velocidade de resposta da empresa, contribuindo para a permanência da mesma no mercado em que atua.
Palavras-Chave: Velocidade de processo, Estoques Intermediários, Indústria Manufatureira.
1. INTRODUÇÃO
Historicamente, a administração da produção tem se pautado na maximização da produtividade por meio de fabricação de produtos em tamanhos de lotes elevados. Esse tipo de produção ficou conhecido como produção tradicional, e tem Henri Ford como principal representante. Com o avanço da tecnologia na área de manufatura, os tamanhos de lote de fabricação foram diminuindo, entretanto, as condições econômicas de fabricação se mantiveram ou mesmo melhoraram.
Atualmente, inúmeros setores da economia sofrem influência do acelerado ritmo de