Logistica reversa
A contínua busca por menores impactos ambientais são resultantes de exigências impostas pela sociedade através dos consumidores e de requisitos legais governamentais.. As legislações ambientais tornaram-se mais duras na última década, exigindo das empresas um comportamento ambiental mais ativo, responsabilizando-as pela completa gestão do ciclo de vida dos seus produtos, diminuindo assim os impactos ambientais não apenas dos processos, mas também daqueles causados pelas atividades de descarte. Isto faz com que aumente a porcentagem da utilização de materiais e embalagens reciclados. É crescente entre os clientes a consciência para a reciclagem e por processos de manufatura mais limpos, espera-se que para cada produto novo adquirido um produto antigo deva ser reciclado (KRIKKE, 2001).
Segundo DORNIER et al, 2000, p.40: “No início os investimentos em logística focaram-se principalmente no fluxo das empresas para o mercado (fluxo direto)”.
DORNIER et al., 2000, p.39, colocam que a definição atual de logística deveria englobar todas as formas de movimentos de produtos e informações. Essa nova visão da logística amplia o escopo de atuação da área, passando a incluir não só fluxos diretos tradicionalmente considerados, mas também os fluxos de retorno de peças a serem reparadas, de embalagens e seus acessórios, de produtos vendidos e devolvidos e de produtos usados ou consumidos a serem reciclados.
Já para CHISTOPHER, 1999, a decisão de gerenciar os fluxos reversos amplia ainda mais as oportunidades de acréscimo de valor de diferentes naturezas que a atividade logística pode agregar ao bem.
Para LEITE, 2003, p135, a nítida redução do ciclo de vida de produtos que se observa nas últimas décadas gera excedentes de produtos de pós-consumo e de pós–venda cujo retorno precisa ser equacionado.
Segundo ASHBY, 1970, p. 96, com a inclusão da logística reversa no sistema sócio-econômico atual, pode levar o equilíbrio nos padrões de produção e consumo