Logicas de dois mundos: enfoque filosofico sobre pensamento estrategico chines.

Logicas de dois mundos.
Aluno: Felipe Abner
Línguagem e Pensamento: um enfoque filosofico sobre o planejamento estrategico chines, do engenheiro de producao Mauricio Fernando Pereira, do pesquisador do grupo de estudo em planejamento estrategico e empreendedorismo Ricardo Raele e do Vice coordenador da Pos Graduacao em administracao USP Marinho Isnard Ribeiro de Almeida aborda o tema da administracao estrategica tratando a linguagem ideogramatica oriental como elemento influenciador na formacao do pensamento estrategico, trazendo uma logica distinta da ocidental que, via de regra, separa a linguagem do pensamento e da acao, apresentando alem disso um carater reducionista. O artigo busca fazer uma leitura daquilo que seria o planejamento estrategico na ciencia da administracao chinesa de hoje, que mescla elementos tradicionais com influencia da administracao cientifica.
No estudo fala-se do encontro cultural entre a China e o ocidente. Uma miscigenacao de cultura atraves da filosofia Yang-Ying (oriental) e de uma tradicao baseada na logica aristotelica (ocidental). Tornando possivel que o planejamento estrategico se transformasse de uma antiga tradicao da china feudal, numa ferramenta fundamental da economia chinesa (que mais cresce no mundo).
Para entender como isso ocorreu, o artigo explica o que sao essas tradicoes, e como essa mescla vem acontecendo. No esclarecimento sobre o assunto o artigo coloca que o pensamento esta sedimentado na linguagem, e que dela nasce a logica que deciframos o mundo. Todavia, e’ um equivoco achar que existe apenas uma logica. Aprendemos que duas coisas antagonicas nao podem existir no mesmo lugar. A estrutura sujeito-verbo-objeto tem aproximacao dividida, nao podem estar no mesmo lugar. E a primeira consequencia dessa estrutura de pensamentos e’ dividir a realidade em partes e isolar um objeto para conhece-lo. Ele nao pode conter sua propria negacao (na regra dos opostos excludentes). “A” nao pode ser “nao-a”. E dai a origem do