logica
Introdução
Origem da Lógica
Na Grécia Antiga, 342 a.C, em meio a embates filosóficos, Aristóteles sistematizou a
Lógica com o intuito de verificar que argumentos eram válidos, elevando-a assim à categoria de ciência.
Em sua obra chamada Organum (“ferramenta para o correto pensar”), estabeleceu princípios tão gerais e sólidos que até hoje são considerados válidos.
Origem
Aristóteles se preocupava com as formas de raciocínio que, a partir de conhecimentos considerados verdadeiros, permitiam obter novos conhecimentos.
A partir dos conhecimentos tidos como verdadeiros, caberia à Lógica a formulação de leis gerais de encadeamentos de conceitos e juízos que levariam à descoberta de novas verdades. Essa forma de encadeamento é chamada, em Lógica, de argumento. Argumento
Um argumento é uma seqüência de proposições
(declarações/afirmações) na qual uma delas é a conclusão e as demais são premissas.
Uma proposição (ou declaração/afirmação) é uma sentença que pode ser verdadeira ou falsa
O objeto de estudo da lógica é determinar se a conclusão de um argumento é ou não uma consequência lógica das premissas.
Validade de um Argumento
Em um argumento válido, as premissas são consideradas provas evidentes da verdade da conclusão, caso contrário não é válido.
Quando é válido, podemos dizer que a conclusão é uma consequência lógica das premissas, ou ainda que a conclusão é uma inferência decorrente das premissas.
Validade de um Argumento
Inferência é a relação que permite passar das premissas para a conclusão
(um “ encadeamento lógico”)
A palavra inferência vem do latim,
Inferre, e significa “conduzir para”
Validade de um Argumento
Exemplo 1: O argumento que segue é válido?
Se eu ganhar na Loteria, serei rico.
Eu ganhei na Loteria.
Logo, sou rico.
É Válido
(a conclusão é uma decorrência lógica das duas premissas.) Validade de um Argumento
Exemplo 2: O argumento que segue é válido?
Se eu ganhar na Loteria, serei rico