Logica
Martins Pena é considerado o consolidador do teatro no Brasil com suas comédias de costumes que até hoje são representadas.
A primeira representação de uma peça do autor foi em outubro de 1838, a peça era “O juiz de paz na roça”, no Teatro São Pedro.
Além de fundador da comédia de costumes no Brasil, escreveu outros gêneros como farsas e dramas e contribuiu no Jornal do Commercio como crítico teatral. Martins Pena, com certeza, ofereceu uma identidade ao teatro brasileiro, dando ao mesmo cunho histórico, uma vez que retratava a própria sociedade brasileira da primeira metade do século XIX.
O Noviço
Uma das poucas peças de Martins Pena em três atos, O noviço gira em torno da deslealdade de Ambrósio, que se casa por interesse com Florência, rica viúva, mãe da jovem Emília, do menino Juca e tutora do sobrinho Carlos, este o personagem principal da peça. O vilão Ambrósio já havia convencido a mulher a colocar Carlos (o noviço) em um seminário. Agora, quer também internar Emília em um convento, pois ela se encontra em idade de casar e teria de receber um dote significativo da mãe. Igual destino aguarda o menino que deve se tornar frade. Assim, Ambrósio ficaria com toda a fortuna de Florência.
Personagens
Os personagens da peça não possuem densidade psicológica, já que são constituídas por meio de estereótipos e de recursos caricaturais que as transformam em "tipos":
Ambrósio: malandro trapalhão, um consumado velhaco que acredita que "os meios justificam os fins".
Florência: mulher de Ambrósio, submissa e ingênua.
Emília: enteada de Ambrósio.
Juca: menino de 9 anos, filho de Florência.
Carlos: noviço da Ordem de São Bento, sobrinho de Florência.
Rosa: provinciana, primeira mulher de Ambrósio.
Padre: mestre dos noviços.
Nomes: Gledison Silva Bento n° 16 Matheus Ribeiro São Bento n° 29 Vitor Miguel n° 37 Weliton