Logica
3. Se na conclusão um termo for universal, tal termo terá de ser universal também nas premissas, ou seja, na conclusão, nenhum termo pode ter maior extensão que nas premissas. Isso significa dizer que quando o termo maior não for universal na premissa, também não poderá estar universalizado na conclusão (caso contrário incorre em falácia de ilícito maior). Da mesma maneira, quando o termo menor não estiver distribuído ou for universal na premissa, também não deverá estar distribuído ou ser universal na conclusão (caso contrário incorre em falácia de ilícito Menor).
Exemplo inválido:
Todos os políticos são homens.
Todos os homens são animados. Portanto todos os animados são políticos.
4. De duas premissas negativas, nada podemos concluir. Exemplo inválido:
Todos os bons homens não traem suas esposas. Arnaldo não trai sua esposa.
Portanto, Arnaldo é um bom homem.
5. De duas premissas particulares, nada podemos concluir. Exemplo inválido:
Alguns homens são políticos.
Alguns políticos são honestos. Portanto, alguns homens são honestos.
6. De duas premissas afirmativas não podemos inferir conclusão negativa. Exemplo inválido:
Todos os estudantes viajaram.
Heloisa é estudante.
Portanto, Heloisa não ficou em sua casa.
7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca (a negativa e a particular são mais fracas que a afirmativa e universal). Isso faz com que um silogismo que tenha uma ou outra premissa negativa, tenha também uma conclusão negativa, do mesmo modo, um silogismo que tenha uma ou outra premissa particular, também tenha uma conclusão particular.
Exemplo inválido:
Alguns estudantes de matemática são excelentes alunos Todos os jogadores de xadrez estudam matemática
Logo, todos os jogadores de xadrez são excelentes alunos.
8. Nenhum silogismo categórico de forma típica com premissas exclusivamente universais