Logica Fuzzy
As primeiras noções da lógica dos conceitos “vagos” foram desenvolvidas por um lógico polonês Jan Lukasiewicz (1878-1956) em 1920 que introduziu conjuntos com graus de pertinência sendo 0, ½ e 1 e, mais tarde, expandiu para um número infinito de valores entre 0 e 1.
A primeira publicação sobre lógica “fuzzy” data de 1965, quando recebeu este nome. Seu autor foi Lotfi Asker Zadeh (ZAH-da), professor em Berkeley, Universidade da Califórnia.
Zadeh criou a lógica “fuzzy” combinando os conceitos da lógica clássica e os conjuntos de Lukasiewicz, definindo graus de pertinência. Ele observou que recursos tecnológicos, baseados na lógica booleana, não eram suficientes para automatizar atividades relacionadas a problemas de natureza industrial, biológica ou química.
Entre 1970 e 1980 as aplicações industriais da lógica “fuzzy” aconteceram com maior importância na Europa. Especificamente em 1974, o Prof. Ebrahim Mamdani conseguiu controlar uma máquina a vapor com tipos diferentes de controladores aplicando o raciocínio fuzzy.
E após 1980, o Japão iniciou seu uso com aplicações na indústria. Algumas das primeiras aplicações foram em um tratamento de água feito pela Fuji Electric em 1983 e pela Hitachi em um sistema de metrô inaugurado em 1987. Por volta de 1990 é que a lógica “fuzzy” despertou um maior interesse em empresas dos Estados Unidos.
Devido ao desenvolvimento e as inúmeras possibilidades práticas dos sistemas “fuzzy” e o grande sucesso comercial de suas aplicações, a lógica “fuzzy” é considerada hoje uma técnica “standard” e tem uma ampla aceitação na área de controle de processos industriais.
Aplicações
A Inteligência Artificial é talvez a área onde a Lógica seja mais usada, visto que ela é o principal formalismo de representação do conhecimento, e, portanto, é muito útil no desenvolvimento de sistemas inteligentes, em especial os especialistas e os multiagentes, visto que, conforme comentado por Luger (2005) e Konar (2000), a