Locke
a) O livro I, intitulado NEM OS PRINCÍPIOS NEM AS IDEIAS SÃO INATAS. É composto por três capítulos.
No capítulo I, Locke afirmou que o conhecimento é fruto do esforço da experiência e por isso não é inato. Ele diz que pelo fato de as ideias não estarem impressas nas mentes das crianças e nos portadores de deficiência mental, então não são inatas. Os princípios são alcançados pelos sentidos e não pela razão.
No capitulo II, Locke registrou a ausência de princípios práticos inatos. Os princípios práticos estão nas coisas que nos oferecem os princípios especulativos. A decisão moral de um grupo tem base em princípios especulativos e discutidos anteriormente. A questão é séria, pois muitas nações rejeitam as regras morais de outras. Quaisquer tipos de princípios precisam ser examinados, não importa se nos campos da fé, da política, da economia e outros.
O capítulo III discorreu sobre outras considerações, sobre princípios inatos: especulativos ou práticos. O pensador negou que existam princípios inatos, ideias de princípios nas crianças, ideias inatas de Deus nas pessoas, ideias inatas na memória humana. Ao invés do inatismo, ele afirma que as discussões nascem de opiniões surgidas do ato de duvidar dos princípios inatos.
b) O livro II AS IDEIAS. É composto por vinte e nove capítulos. No capítulo I, descreveu que as ideias têm origem nos objetos. A ideia é o objeto do pensamento. As ideias se derivam da sensação e da reflexão, portanto seu objeto é o das fontes das ideias. As crianças recém-nascidas não possuem abundâncias de ideias de seu futuro conhecimento. O conhecimento dos homens é resultado do contato desses com diversos objetos. A alma humana cria suas ideias após o exercício da percepção.
No capítulo II, Locke teceu comentário sobre as ideias simples, asseverando que elas são frutos da aparência simples dos objetos. São as