Lixo Hospitalar
O lixo hospitalar é um resíduo diferente dos demais, pois contém materiais que são prejudiciais a saúde, em que a maioria pode trazer infecções. Devido as suas características, o lixo hospitalar não pode ser lançado em aterros sanitários comuns, como também não pode receber o mesmo tratamento, já que o tratamento é diferenciado dependendo do tipo do material.
No caso de uma coleta inapropriada, o maior prejudicado é o catador de lixo, que entra em contato direto com resíduos, como bolsa de sangue, seringas, agulhas, bisturis, dentre outros, sendo expostos a infecções. Além disso, o lixo, vírus e bactérias podem ser levados para dentro de casa através de animais ou insetos.
Quanto ao impacto ao meio ambiente, uma alternativa seria a reciclagem, porém nem todo lixo hospitalar pode ser reciclado por causa dos fluidos que carregam, mas ainda sim os catadores buscam esse lixo porque seu plástico é feito de um material mais caro. Ainda falando em meio ambiente o chorume (líquido segregado pelo lixo sólido) pode afetar os lençóis freáticos, contaminando a água de uma região inteira.
O responsável pela regulamentação do descarte do lixo hospitalar no Brasil é a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que estabeleceu regras a nível nacional, que envolve o manejo, segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transportes externos, e a disposição final desses resíduos. O objetivo dessas regras é evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes aos quem trabalham na coleta, transporte e tratamento do dejeto.
2 JUSTIFICATIVA
De acordo com Regina Barcellos, a chefe da Unidade de infraestrutura em Serviços de Saúde, o mau gerenciamento do descarte de lixo hospitalar pode trazer danos à saúde pública e ao meio ambiente. Cada órgão fiscalizador tem um papel essencial definido, e que precisa ser reforçado.
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