Lixo em salto
Nas décadas de 40 e 50, a coleta do lixo domiciliar era feita com carroças por trabalhadores da prefeitura. O lixo era depositado em latas nas calçadas e os coletores colocavam-nos nas carroças e devolviam as latas para os moradores.
Durante anos, todo o lixo recolhido na cidade tinha como destino diversos sítios como o Sítio do Aleixo (na estrada do lajeado), no Bom Retiro e atual Bairro Marechal Rondon. Nos sítios, o lixo servia de comida para os porcos. Mesmo o lixo hospitalar, oriundo do hospital municipal, era depositado nos sítios.
Na década de 1970 foi designada uma área no bairro Olaria para o depósito de lixo e funcionou durante anos como LIXÃO. Neste lixão, havia muitas famílias que se alimentavam naquele local e retiravam produtos para venda. Em 1976 havia por volta de 40 catadores que moravam no lixão. Todo tipo de material era depositado no lixão: desde lixo hospitalar, passando por lixo doméstico, até animais mortos, e não havia uma preocupação com os danos causados pelo descarte inadequado dos resíduos.
Na década de 1980 começaram as primeiras tentativas de fechar o lixão municipal e em 1989 o lixão foi oficialmente interditado e os catadores removidos para uma cooperativa de catadores próxima ao lixão para a separação de materiais recicláveis. Ainda durante a década de 1980 a Cetesb desenvolveu um projeto para a implantação de um aterro sanitário localizado no Itaim-Guaçu, que pertencia ao município de Itú. Por dois anos o aterro foi mantido e controlado pela Prefeitura de Salto, mas por dificuldades financeiras ele foi fechado, assim como a cooperativa de catadores. Com isto, o antigo lixão do Bairro Olaria foi adaptado para aterro sanitário e recebeu gerenciamento e manutenção de uma empresa contratada pela Prefeitura.