Lix O

Lixão, aterro sanitário e aterro controlado.
Com a publicação da LEI Nº 12.305, DE 02-08-2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada em até o ano de 2014. Nesse sentido, importante destacar a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário, conceitos que ainda geram certa confusão na hora de dar destinação final aos resíduos sólidos urbanos (Elissa Buba, 2013).
Você sabia que mais da metade dos municípios brasileiros não dão destino adequado aos resíduos sólidos urbanos? De acordo com estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (ABRELPE), das quase 62 milhões de toneladas de lixo geradas em 2011, mais de 23 milhões de toneladas seguiram para lixões e aterros controlados. Já as outras 6,4 milhões sequer foram coletadas quantidade que encheria 45 estádios do Maracanã (Instituto Brookfield, 2012).
Lixão
O Lixão é considerado uma forma de disposição inadequada do lixo, que se caracteriza pelo simples lançamento dos resíduos sobre o solo a céu aberto, sem medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. Percebe-se nestas áreas a instabilidade do maciço de lixo, gerada pelo lançamento sem critério técnico, sendo que esta prática oferece risco de deslizamentos e incêndios, potencializando a ocorrência de fatalidades, infelizmente, altamente divulgadas no Brasil (Elissa Buba, 2013).
Visto que essa destinação não possui nenhum critério sanitário de proteção ao meio ambiente o lixão torna-se a solução menos indicada quando o assunto é o descarte do lixo e o resultado é que todo esse lixo contamina a água, o ar, o solo, o lençol freático, atraindo vetores de doenças, como germes patológicos, moscas, mosquitos, baratas e ratos. Entre as doenças que são geradas pelo acúmulo de lixo, temos: dengue, febre amarela, febre tifoide, cólera, disenteria, leptospirose, malária, esquistossomose, giardíase, peste bubônica, tétano e hepatite A