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Bandeiras e Expedições

O espirito aventureiro, a demanda ao lucro certo na captura de índios, com a finalidade de vendê-los como escravos nas fazendas e engenhos ou mesmo na área urbana, no primeiro momento e posteriormente na busca de ouro e pedras preciosas, motivaram as façanhas extraordinárias dos intrépidos bandeirantes do século XVII e XVIII, que demandavam rumo ao interior inabitado pelo homem branco ultrapassando os limites estabelecidos pelo Tratado das Tordesilhas, firmado entre Portugal e Espanha, ocupando, destarte, espaços que pelo referido tratado, pertencia à Espanha. Dá-se então a expansão territorial que acrescentou ao território brasileiro quase mais duas artes do que já era de domínio português.
O fascínio pelos metais e pedras preciosas, fez com que esses aventureiros demandassem rumo ao Oeste, conquistando uma porção considerável de territórios. Foram esses homens rudes, formando grupos aguerridos composto de brancos, caboclos e até índios domesticados, que enfrentavam a floresta, as feras, as doenças e os ataques silvícolas, que desenharam um novo mapa do Brasil. A epopeia dessa “raça de gigantes” deu condições para que o Brasil pudesse estabelecer um novo ciclo econômico: a mineração , que embora não durasse mais que um século, provocou resultados positivos e duradouros, como o povoamento que atingiu a bacia do Tocantins-Araguaia, o Pantanal e o vale do Guaporé, afastado quase dois mil quilômetros do litoral brasileiro, bem como a fixação do homem em arraiais, vilas, povoados e cidades em Minas Gerais, no Planalto Baiano, em Goiás e Mato Grosso.
O ciclo da mineração enriqueceu Portugal, sustentou o luxo da corte lusitana dos reis D. João V e D. José I, a construção de palácios, conventos e reconstrução de Lisboa, destruída que fora por um dos maiores terremotos registrada na historia de 1755.
Muitas cidades brasileiras surgiam dessa atividade mineradora, outras se desenvolveram, cresceram pelo mesmo motivo, principalmente em Minas