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Gilberto Freyre caracteriza os africanos vindos para o Brasil como melhores culturalmente que os índios. Suas festas eram feitas com mais alegria e vivacidade que a dos que aqui habitavam. A Bahia, onde foi situado o grande refúgio de negros vindos para o Brasil, é conhecido por ser um povo muito festivo. Além disso, a cultura dos africanos que vieram para o Brasil era mais adiantada que a dos de outros territórios africanos, mais cheias de lendas, mitos, rituais, festas, com gastronomia e astrologia mais avançadas do que de outros povos, seus conterrâneos, que possuíam melhores atributos físicos, por exemplo. Suas cerimônias religiosas ou não, eram sempre bem emotivas, em contrastes com os índios aqui situados. Outra explicação encontrada no Casa Grande e Senzala para o maior desenvolvimento cultural dos africanos seria o fato de estes serem melhores alimentados que os índios. Os negros também seriam comprovadamente eugenicamente superiores as outras raças em alguns aspectos, indispensáveis para a colonização brasileira, enquanto brancos seriam em outras áreas, se completando, dada a hierarquia e composição social vigente.
No campo sexual, não seriam as negras que corrompiam sexualmente os brancos, mas sim as escravas. Sua posição social ascenderia com um filho com um branco, como citado mais claramente no capítulo V.
A sifilização brasileira na época não se deu apenas pelo contagio sexual. O descaso era imenso. Entre amas e crianças havia um caminho de mão dupla de sífilis. As crianças recebendo pelos pais transferiam para as amas,