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A vida líquida é uma forma de vida que tende a ser levada à frente numa sociedade líquido-moderna. A sociedade líquido-moderna é aquela em que as condições sob as quais agem seus membros mudam num tempo mais curto do que aquele necessário para a consolidação dos hábitos e rotinas, das formas de agir. A vida líquida, assim como a sociedade, não podem manter a forma ou permanecer em seu curso por muito tempo. (pg. 7). A vida líquida é uma vida precária, vivida em condições de incerteza constante, é uma sucessão de reinícios. Nessa vida, livrar-se das coisas tem prioridade sobre adquiri-las. (pg. 8). É uma vida de consumo, projeta o mundo e seus fragmentos como objetos de consumo, ou seja, que perdem a sua utilidade enquanto são usados. (pg. 16/17)
1.O que ocorre com as realizações individuais nessa sociedade líquido-moderna citada pelo autor?
Essas realizações individuais não podem solidificar-se em posses permanentes, em instantes, os ativos transformam-se em passivos, e as capacidades em incapacidades. As condições de ação e reação se tornam obsoletas. (pg.7)
1.O que se entende por “destruição criativa”?
É a forma como caminha a vida líquida. Aquilo que a criação destrói são outros modos de vida e, portanto, de forma indireta, os seres humanos que os praticam. (pg.10)
1.Como o autor relaciona a velocidade à vida líquida?
Para Bauman a velocidade e não a duração é o que importa. Com a velocidade cera, pode-se consumir toda a eternidade do presente contínuo da vida terrena. O truque é comprimir a eternidade de modo a poder ajustá-la, inteira, à duração de uma existência individual. (pg.15)