Livro sagrado
Os livros chamados apócrifos seriam considerados não-inspirados por Deus ou escritos de acordo com a vontade de seus autores, por inspiração humana.
Argumentam que, no livro de II Timóteo, capítulo 3, versículo 16, está escrito que toda escritura é divinamente inspirada é proveitosa para educar o homem na justiça e tornar o homem de Deus qualificado para toda boa obra.
E o próprio prólogo de Eclesiástico, Macabeus, capítulo 2, versículo 29 e capítulo 15, versículos 38 e 39 dizem não pretenderem ser inspirados e nem mesmo terem certeza da fidelidade dos fatos narrados.
Todos os livros sagrados, em parte - logicamente -, foram citados por Jesus em seus ensinamentos e há referências diretas a eles feitas pelos apóstolos.
Diferentes tradições cristãs possuem um diferente cânone para o Antigo Testamento. A Igreja Católica Romana utilizou , a partir do século I, como canônica a versão chamada Septuaginta, que foi uma tradução dos escritos hebraicos para o grego, feita antes mesmo do fechamento do cânone hebraico na tradição judaica. Assim, a Septuaginta inclui material que não foi incluído na Bíblia Hebraica, de fontes diferentes e divergentes, inclusive material original já escrito em grego. Os defensores da reforma protestante excluíram do cânone todos os livros ou fragmentos que não correspondiam ao texto hebraico massorético, e como resposta a isso o Concílio de Trento em 1546 determinou que os livros de Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1° Macabeus e 2° Macabeus, os capítulos 13 e 14 e os versículos 24 a 90 do capítulo 3 de