Livro iv-o contrato social-jean-jacques-rousseau
-Capítulo I-A vontade geral é indiscutível Neste primeiro capítulo Rousseau defende ainda mais a vontade geral.Segundo ele,o Estado só pode funcionar com perfeição se todos pensarem no útil em vez do conforto.Ou seja,o bem de todos deve se sobressair do bem particular.Ao longo do capítulo,ele defende que quando todos tem as mesmas ideias e pensamentos para melhorar suas vidas o Estado pode trabalhar melhor em cima delas do que em várias ideias de bem particular.Rousseau também destaca que o homem simples e trabalhador é mais difícil de enganar do que um burguês,pois o primeiro conhece as dificuldades que enfrenta no cotidiano para sobreviver,por isso não se iludiria com propostas ilusórias.Já o burguês,pensa no seu particular,por isso é mais fácil de ser iludido,pois sempre está tentando alcançar mais poder.Ele também reforça que quando a vontade particular começa a sobrepor a vontade geral o Estado se enfraquece e não é possível ajudar e atender os pedidos de mais ninguém pelo fato de cada um pensar em si e não pensar no geral.Com isso,os governantes passam a ter o mesmo pensamento e a política,fazendo uma breve analogia com a situação atual,vira,com perdão da expressão,uma desgraça.
-Capítulo II-Dos sufrágios Neste capítulo a crítica é mais direcionada em relação aos políticos.Nesse caso,Rousseau faz uma analogia em relação aos partidos políticos.Segundo ele,a quantidade de partidos vai contra o principio da vontade geral,pois quanto mais partidos mais desavenças e mais ideias de bem-estar particular.Ele ainda,reforça que as assembleias sem participação do povo não servem para nada,pois os pensamentos dos políticos é que são sancionados.Ele também questiona a liberdade do ser humano,pois se temos que seguir regras que não tem nosso consentimento e são aprovadas por outras pessoas,até onde vai nossa escolha?Segundo ele,se as leis não são aprovadas com a sanção do povo,vai contra o princípio da vontade geral.
-Capítulo III-Das eleições