livro geologia
Parte I – Geologia
inliers, tipos de faixas móveis, granitogênese, importância dos shear belts da fase extrusional, etc.), mas guardam uma série de outras características próprias, além do espaço geográfico-geológico. Estas províncias na sua fase final de evolução (extrusão
Neoproterozóica-Cambriana) legaram importantes características de forma ao continente como um todo, também na organização do desenvolvimento da margem continental atlântica. Por todo o Fanerozóico, importantes fenômenos de herança tectônica estão vinculados às estruturas e às litologias geradas no Brasiliano, em termos de alocação de coberturas, sítios de magmatismo, sismicidade, etc.
No noroeste argentino ocorre a Província Pampeana, considerada da mesma natureza destas e que complementaria o quadro de províncias brasilianas do continente. Grandes Unidades
Cronoestratigráficas do Brasil
Introdução
As grandes unidades cronoestratigráficas ou geocronológicas do Brasil são apresentadas e discutidas de forma resumida e abrangente, ilustradas por diversos mapas em pequena escala, representativos das diversas eras geológicas reconhecidas no
País. As diversas eras geológicas são representadas espacialmente nesses mapas por suas correspondentes unidades litoestratigráficas maiores, incluindo uma relação com as denominações formais ou informais dessas unidades.
O Brasil possui representação de todas as grandes unidades cronoestratigráficas/geocronológicas da escala do tempo geológico, à exceção do Eoarqueano. As subdivisões temporais aqui adotadas seguem a International Stratigraphic Chart publicada pela IUGS/UNESCO, em 2000 (Prolegômenos, Fig. 0.2)
A representação cartográfica dos diversos eratemas/eras no território brasileiro foi obtido por acentuada sintetização em meio digital do Mapa Geológico do Brasil, 1:2.500.000 publicado pelo Serviço Geológico do Brasil, em dezembro de
2001 (Bizzi et al. 2001). A representação das unidades
litoestratigráficas