Literatura

A língua, sendo um instrumento de utilização social tem por objetivo a comunicação entre as pessoas da sociedade e com isso sofre transformações e mudanças, já que os falantes sentem a necessidade de adequa-lá a comunicação daquele determinado tempo, assim algumas regras são abandonas e outras são implementadas. Utilizações pronominais, por exemplo, foram se encurtando como é o caso de vossa mercê que chegou à variação de você, atualmente. Um dos pontos mais predominantes do uso da língua é a sua normatização como o ideal para interação da sociedade, porém como nem todas as fontes de informação e escolaridade chegam a todos os indivíduos cria-se uma comunidade segregada. Indivíduos considerados cultos em oposição aos que possuem um nível de escolaridade inferior estabelecem o surgimento do preconceito linguístico que através de supertições vindas do senso comum apresentam uma série de paralelos pré-concebidos da língua e da sua funcionalidade social. Este preconceito linguístico se dá, atualmente, e principalmente nos meios de comunicação, em que intensificam noções de certo e errado. Os grupos considerados mais cultos exerce essa discriminação sobre os menos favorecidos como os analfabetos e semianalfabetos que falam o português popular, mas também operam ao seu redor, discriminando suas próprias variedades linguísticas. Expressões, como por exemplo: ‘’crube’’, ‘ a gente fomos’’ e ‘’para mim fazer’’ são estritamente julgadas pelo fato de serem consideradas erradas pela sociedade, ou seja, não seguem o padrão culto da língua. Entretanto, não podemos utilizar a denominação certa ou errada, pois falar errado é quando um indivíduo não se faz entender perante o meio em que vive ou se dá a partir do momento em que o falante utiliza uma variedade inadequada no ambiente que ele está inserido, o que não ocorre nas expressões acima, já que se consegue compreender o que os falantes têm a intenção de transmitir. Não se pode julgar esse tipo de linguagem e nem