literatura

Definição de Ácido
Desde os tempos dos alquimistas, observou-se que certas substâncias tinham alguns comportamentos diferentes quando eles eram dissolvidos na água. Entre essas características destacavam-se o sabor semelhante ao do vinagre; a facilidade de atacar os metais, dando origem à um gás inflamável; e o fato de produzirem espuma quando entram em contato com calcários. Essas substâncias foram denominadas ácidos.
O que inicialmente usaram para caracterizar os ácidos baseava-se nas propriedades de soluções aquosas. Dizia-se que os ácidos eram substancias que apresentavam sabor azedo ou ácido e produziam mudança na cor dos indicadores.
Evidentemente, essas propriedades que caracterizavam os ácidos não são completas e nem específicas, pois qualquer outra substância pode apresentar essas características. Com o passar do tempo, foram sendo criados conceitos mais definidos para caracterizar os ácidos, assim como o de Arrhenius, o Bronsted-Lowry e o de Lewis.
Na metade do século XIX, Arrhenius definiu ácido como um composto que dissolvido em água, libera íons de hidrogênio. Só que essa definição tem sua aplicação limitada às soluções aquosas. Pra superar essa restrição, o químico dinamarquês Nicolaus e o inglês Thomas, elaboraram a teoria protônica, ou seja, significava que ácido era toda substância capaz de doar íons ou molécula capaz de doar prótons, partícula de carga positiva. Essa teoria pode se aplicar a qualquer tipo de solvente, e não somente à água, como na teoria de Arrhenius.
Baseando-se em critérios distintos, o americano Gilbert definiu ácido como uma substância que pode aceitar um par de elétrons, partículas subatômicas de carga negativa que giram em torno do núcleo atômico.
Alguns átomos apresentam maior tendência a ceder elétrons e se transformam em íons positivos ou cátions, enquanto outros tendem a aceitar pares de elétrons, e se convertem em íons negativos ou ânions. Em toda reação química acontece esse processo de doação e recebimento de