Literatura

O Realismo em Portugal
O Realismo em Portugal nasceu com a chamada Questão Coimbrã. Em Lisboa a geração Romântica foi comandada por Feliciano de Castilho, sempre fiel à corrente.
Os partidários de Antero de Quental aguardavam a oportunidade de atacar os partidários de Castilho. Cada grupo defendia o seu estilo.
Em l865 Castilho, num posfácio, colocou no Poema da Mocidade de Pinheiro Chagas, acusando de exibionistas e obscurantistas os escritores Teófilo Braga e Antero de Quental.
Em resposta a Castilho, Antero escreve em termos agressivos em uma carta aberta: “Bom senso e bom gosto”.
A época foi cruzada por 3 escolas literárias: A Realista, a Naturalista e a Parnasiana. Em Portugal não houve uma separação nítida entre estas três escolas.
O Realismo em Portugal atendeu mais os desígnios da revolução social e política.
A poesia realista propriamente dita: caracterizada pela crítica social e pelo engajamento político, é representada por, Antero de Quental, Gomes Leal, Teófilo Braga, entre outros..
A prosa de ficção era voltada para um ataque a burguesia, à monarquia, ao clero, as instituições sociais, aos falsos valores e o compromisso com a doutrina social, moral e filosófica.
Antero de Quental (1843-1891) foi o líder intelectual da geração que deu ínicio ao Realismo em ortugal. Os poemas publicados logo depois já mostram uma evolução para os racionalistas e radicalismo político.
Em suas poesias pode-se verificar alguns núcleos centrais, como na obra As Odes modernas que motivaram os acontecimentos da Questão Coimbrã. Já sua obra Sonetos, diz respeito a muito pessimismo que foi influenciado por um período que o autor esteve com uma estranha doença.
Antero de Quental é considerado um dos maiores sonetistas da literatura portuguesa.
Eça de Queirós e o representante maior da prosa realista em Portugal. Grande renovador do romance , abandonou a linha romântica , e estabeleceu uma visão critica da realidade. Afastou-se do estilo clássico , que pendurou por