Literatura testemunhal
Como estudar épocas da história em que a censura política calava toda uma sociedade?
Vindo dessa dificuldade e pela necessidade dos sobreviventes, ou não, que nasce a literatura testemunhal, para saciar a sede de fontes sobre assuntos que os documentos não dão conta ou para que os perseguidos possam renascer para o Mundo.
No caso desse trabalho, vamos analisar o livro “O diário de Anne Frank”, uma judia eu é perseguida e presa durante o holocausto. Só que diferente da literatura testemunhal mais comum, Anne não sobrevive!
Palavras-chave: Holocausto. Literatura testemunhal. Anne Frank.
INTRODUÇÃO
A literatura testemunhal é algo muito recente para a historiografia. Foi mais bem aceita como fonte pela dificuldade de se estudar determinados períodos onde não se tinha muito escrito, principalmente por conta da censura instalada em épocas como o holocausto, as ditaduras, etc.
Essa fonte volta com força total, principalmente, depois do Holocausto. E ela acontece quando um sobrevivente (no nosso caso de estudo, a escritora não sobrevive) narra o que aconteceu nos tempos de repressão e o que aquela minoria sofria.
Parte de uma necessidade de contar aos outros o que viveu, estabelecendo uma ponto com a sociedade e rompendo os limites de quem viveu terríveis abusos, contando detalhes, como num desejo de renascer para o Mundo, escapando daquele isolamento absoluto.
Narra seu trauma relativo as violências políticas é buscar um compromisso entre memória individual e memória coletiva, como narra o inenarrável. Sabemos que esses Campos de Concentração são locais sem leis, onde tudo pode acontecer e o individuo nada pode fazer a não ser aceitar sua condição de preso.
Para esses sobreviventes, a um sentimento de culpa por ter sobrevivido e muitos de seus companheiros não, sentimento de que se ele sobreviver é porque não sofreu tudo que era passível de sofrer.
É um trauma e um sentimento de perseguição que precisa ser