Literatura século xix
Restringindo-nos ao setor da língua portuguesa, a renovação por que passou devese em grande parte à atuação de escritores como Garrett, Camilo Castelo Branco, Julio Dinis, Eça de Queirós, em Portugal; a Gonçalves Dias, Jose de Alencar, Aluisio Azevedo, Machado de Assis, Cruz e Souza, Euclides da Cunha, no Brasil.
A bifurcação do português nas variantes de Portugal e do Brasil se processou no século XVIII, acentua-se no século XIX, suscitando numerosos debates, polêmicas, estudos alguns mais apaixonados, outros mais objetivos, constituindo toda a discussão vulgarmente chamada “questão da língua brasileira.
A bifurcação do português nas variantes de Portugal e do Brasil se processou no século XVIII, acentua-se no século XIX, suscitando numerosos debates, polêmicas, estudos alguns mais apaixonados, outros mais objetivos, constituindo toda a discussão vulgarmente chamada “questão da língua brasileira.
A língua de cada escritor é uma fusão, em proporções variáveis, da língua aprendida no meio familiar e social e da que a escola e as leituras ministram. É essa combinação de língua transmitida e adquirida que o artista molda em suas criações, marcas do seu talento e personalidade.
As informações sobre a educação dos nossos escritores do século passado, revelam-nos um ensino essencialmente humanístico, em que a gramática, retórica, a literatura e as línguas tinham particular relevo; o português escolar estava divorciado da língua falada pelo povo, cuja maioria era analfabeta.
No século XIX, na segunda metade, aumenta o numero de gramáticas da língua portuguesa empenhadas em manter a tradição clássica lusitana. A. Grivet, indignado com o mau uso da língua, não só pelo povo ignorante, mas também por jornalistas e