Literatura - Soroco sua mãe e sua filha
Dentre as suas obras destacam-se: Sagarana, contos (1946); Com o vaqueiro Mariano, conto (1952); Corpo de baile, ciclo novelesco, 2 vols. (1956); Manuelzão e Miguilim (1964); No Urubuquaquá, no Pinhém (1965); Noites do sertão (1965); Grande sertão: Veredas, romance (1956); Primeiras estórias, contos (1962); Campo geral (1964); Tutameia (Terceiras estórias), contos (1967); Estas estórias, contos (1969); Ave, palavra, diversos (1970); além de obras em colaboração: O mistério dos MMM (1962) e Os sete pecados capitais (1964).
2) Sorôco vivia com sua mãe e sua filha, ambas tinham doenças mentais, por isso ele as mandou para Barbacena, com a ajuda do Governo, pois a doença havia piorado o que o levou a pedir ajuda médica. Ao levá-las a estação sua filha começou a cantar, uma música que ninguém entendia sua mãe a acompanhou. Após as duas entrarem no trem e esse partir, Sorôco teve seu momento de epifania, descobrindo a vida solitária que levava que só não foi maior pela solidariedade do povo. Esse começou a cantar a música que elas cantavam e todos o acompanharam. Análise do título
O título “Sorôco, sua mãe e sua filha” tem vários significados, entre eles o da semelhança sonora do nome “Sorôco” com socorro e também dele com só louco.
Por outro lado, é interessante perceber a gradação do título, sugerindo a união da família como vagões que se engatam no trem da existência e se desengatam no destino. Cada vagão carrega sua própria solidão e dor, mas forma otrem da solidão coletiva, na metáfora de uma cantiga.
3) As personagens são imutáveis e seu tratamento é superficial e exterior. Pois, segundo o texto, Sorôco relata: - “Ela não faz nada, seo Agente”... ”“ Ela não acode quando a gente chama...”
4) Observa-se o tempo cronológico no texto, pois se vai relatando passo-a-passo o ocorrido com a mãe e filha de Sorôco, desde a saída deles de casa, até o