literatura na africa
A literatura sul-africana surge a partir de uma história social e política única. Um dos primeiros romances bem conhecidos escritos por um autor negro em um idioma africano foi Mude, de Solo-o Tshekisho Plaatje, escrito em 1930.134 Durante os anos 1950, a revistaDrum tornou-se um viveiro de sátiras políticas, ficção e ensaios, dando voz à cultura negra urbana.135
Entre os autores sul-africanos brancos mais notáveis estão Alan Paton, que publicou o romance Cry, the Beloved Country em 1948. Nadine Gordimer se tornou a primeira sul-africana a ser agraciada com o Prêmio Nobel de Literatura em 1991. Seu romance mais famoso, July's People, foi lançado em 1981. J. M. Coetzee ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2003. Na época da atribuição do prêmio, a Academia Sueca afirmou que Coetzee "em inúmeros disfarces retrata o envolvimento surpreendente do estranho".136
As peças de Athol Fugard regularmente estrearam nos cinemas fringe da África do Sul,Londres (The Royal Court Theatre) e Nova York. A obra The Story of an African Farm (1883), de Olive Schreiner, foi uma revelação na literatura vitoriana: é anunciado por muitos como a introdução de feminismo na forma de romance.
Em razão da variedade de línguas faladas na África do Sul, a literatura tornou-se bem diversificada.
John Maxwell Coetzee e Nadine Gordimer são dois dos principais escritores do país. O primeiro ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 2003, tendo escrito livros que foram traduzidos para o português e editados e publicados no Brasil. Seu gênero de escrita é a ficção e alguns de seus livros são O Cio da Terra, Diário de um Ano Ruim e à Espera dos Bárbaros.
Já Nadine prefere desenvolver textos sobre o apartheid, regime político pelo qual os brancos detinham o poder sobre os negros, obrigando-os a viverem separados, numa grande demonstração de preconceito racial. Seus livros são do gênero da ficção, mas também em crônicas como: O Engate, The Lying Days e The Conservationist.
Vonani Bila é