Literatura africana
A África é um continente no qual se destacam diversos aspectos como suas músicas, danças, religiões, artes, teatros e sua literatura. Apesar de ser vista de um modo preconceituoso, a África vem se erguendo aos poucos através de simples detalhes nos quais buscam aprimorar, tal como a sua literatura que ao decorrer do tempo se desenvolve cada vez mais.
Variada, rica, e detalhada, a literatura africana iniciou-se no norte da África apresentando conexão com a literatura latina e árabe. As primeiras obras escritas surgiram no século XVI por eruditos islâmicos sudaneses como Abd-al Rahman al-Sadi e Mahmud Kati. A primeira poesia escrita era de caráter religioso e o poeta mais relevante foi Abdulah ibn Muhammed Fudi.
A partir do final do século XIX surgiu à literatura africana de expressão portuguesa com o simples objetivo de transmitir a mensagem africana ao mundo onde em países como a Angola passou a existir grêmios literários e projetos estimulando a literatura. Entretanto, esta forma de literatura na própria África, é pequena, pois grande parte da população do continente continua sendo analfabeta.
Expressada em mais de um idioma e com o intuito de tornar a escrita inacessível aos europeus à literatura africana era caracterizada por recuperação das narrativas tradicionais utilizando ritmos com significados da própria cultura popular. Apesar dos africanos preferirem a literatura oral, suas escrituras são bem ricas em contos, fábulas, mitos, lendas, entre outros gêneros.
Na África oriental houve influência dos modelos árabes. Kilwa Kisiwani (1520) é o primeiro exemplo conhecido de literatura que foi escrita em árabe e Utendi wa Tambuka, poema épico (1728), a primeira obra conhecida em swahili. Por volta do século XIX a poesia adotou formas dantos como as canções rituais, os principais poemas escritos dos séculos XIX e XX foram Utendi wa Inkishafi (O despertar das almas), escrito por Sayyid Abdallah ibn Nasir e a Epopéia de Liyongo.
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