Literatura Marginal
Gabriel Costa Neubauer.
Turma: 305.
Literatura Marginal na década de 70
A Literatura Marginal, como o nome já diz, é o tipo de literatura que vem da
“Margem da Sociedade”
Balneário Camboriú, 21 de abril de 2013.
Introdução
Literatura marginal, como o próprio nome já diz, é a literatura que vem da margem da sociedade. A literatura Marginal pode ser um texto, uma imagem, um poema, uma música, uma escultura, um misto de tudo isso.
O movimento ainda pouco divulgado pela mídia tem a intenção de levar cultura para os marginais (pessoas que vivem na margem da sociedade) e mostrar para quem vive no centro da sociedade que aqui não tem só violência ou drogas, tem arte, tem musica e tem cultura.
Desenvolvimento
Foi um movimento criado pelos moradores da periferia, para expor o outro lado das cidades brasileiras que não são cartões postais, e sim os extremos delas, as favelas. Onde é fácil descrever, o Estado não chega, vira as costas. É onde moram os trabalhadores, onde mais carece saúde, saneamento, transporte, onde se encontram os mais pobres, pessoas excluídas, “a margem”, os sem voz. A literatura marginal foi criada para arrancar a voz negada por esses séculos de silêncio.
Suas características são: linguagem coloquial, pequenos textos, apelo visual com utilização de desenhos, tom irônico, uso de palavrão, temas relacionados á vida cotidiana e a prática social da classe média.
Tradição literária: Recusa de todos os modelos estéticos religiosos, sejam eles tradicionais ou de vanguarda.
Retomada ao Modernismo de 22 (intencional e premeditada).
Espontânea e inconsciente.
Seus principais autores:
Ferréz
Sérgio Vaz
Sacolinha
Alan da Rosa
Dinha
Rose da Caperifa
Principais Obras:
Fortaleza da Desilusão – 1997
Capão Pecado – 1999
Manual Prático do Ódio – 2003